terça-feira, 5 de julho de 2011

A cripta

 Eu andava pelo corredor extenso, infinito praticamente. O ar era denso, o chão era frio, o silêncio torturante... O medo, sufocante. As paredes eram feitas de pedra bruta, uma cripta autêntica. A caminho do segredo da minha alma, me desprendi do corpo. Estava perdida dentro de mim mesma.
 As paredes pareciam que iam desabar sobre mim, mas creio eu que não iam. Andava, com passos compassados e lentos, que aceleravam cada vez mais. Estava frio. Eu estava apenas com um vestido verde da idade média, como as bruxas daquela época usavam. Eu era uma bruxa, e não era a toa que eu estava assim. Estava com uma capa preta, pés descalços, cabelos soltos. Tinha uma chave no peito, em forma de um colar. Andei... O corredor acabou em uma porta de madeira, com desenhos entalhados nela. Era um pentagrama, e não, não era invertido.
 Puxei a chave do pescoço, e encaixei na fechadura. Girei-a e abri. Empurrei a porta com a mão. As fechaduras estavam velhas e gastas, mas ainda eram boas. Encarei mais um corredor. Deuses! Parecia não ter fim.
 Fui andando mais e mais. Um vento gelado veio até mim. Girei o corpo, jogando os cabelos para o lado e então vi um espectro, um protetor que tinha na minha alma. Eu o olhei, e nos encaramos por um breve momento. Ele voltou-se para o seu caminho e prosseguiu, e eu, fiz o mesmo.
 Saí andando, encarando o corredor, como se cada passo, pudesse ser o último. Os corredores ficavam mais abafados, o ar mais denso, a respiração mais sufocante, com o ar quente queimando em meus pulmões.
 Andei mais fundo. O abismo entre minha alma e meu corpo, parecia aumentar. Eu sentia não me importar com isso, prosseguia sem exitar.
 Enxerguei uma porta, e tinha certeza que esse era meu destino. Vi uma Triqueira entalhada na porta, e envolta vários desenhos e algumas palavras em Latim, como: Occulta ou Soul.
(Occulta: Segredo. Soul: Alma.)
 Eu fui  até ela, e com um pouco de receio, abri a porta. Empurrei-a com a ponta dos dedos, com as unhas resvalando nela. A porta protestou com um rangido e se abriu.
 Eu vi a minha cripta. Havia um altar bem no meio dela, com um pentagrama no meio e várias velas brancas em volta. Tinham caldeirões ali, para trazer e afastar o que eu desejasse e vários outros objetos mágicos, que eu tenho no plano físico.
 Havia várias e várias estantes de livros bem antigos. Tinha uma lareira, mas nela só haviam brasas. Em um dos cantos, havia um espelho negro, do qual eu usava no plano físico, para ter visões.  
 Andei até ele e estendi a mão. Comecei a citar o feitiço das visões.
_Mirror lunae, mirror glass,videam quid. Remove velum coram me. Id volo, sic.
Comecei a ter visões, que me perdoe leitor, não posso contar. São secretas, assim como todos os segredos de nossas almas.
 Permaneci na cripta, até a hora em que um espectro entrou nela. Ele estendeu sua mão cadavérica para mim. O seu véu negro e rasgado o cobria. Peguei em sua mão e ele acompanhou-me por todos os corredores. Assim que chegamos, tocou minha cabeça e eu despertei.
 Eu estava tonta, mas feliz. Mais um segredo revelado a mim...

Leitores.

Perdoem-me o sumiço. Andei estudando feito uma verdadeira condenada e agora com entrada das férias, talvez eu consiga postar um conto por dia (haja criatividade). Então, EU VOLTEI! \o/
 Valeu, pela atenção.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

#Preçojusto

Gente, pode parecer estranho esse post, mas na minha opinião, precisamos praticar um pouco de cidadania. Na real, a gente tá se matando para pagar a droga dos impostos, enquanto os políticos estão lucrando e viajando, fazendo showzinho... Ou seja - desculpe o termo - estão FODENDO com tudo! Então gente, vamos parar e pensar.
 Para você que quer um preço justo, participa aí: http://www.precojustoja.com.br/
 Vamos parar de baixar a cabeça e obedecer e não contestar.

sábado, 23 de abril de 2011

Pacto sinistro. (Especial de páscoa.)

 Quatro amigos alugaram uma casa no Alaska, para passar o feriado de páscoa. O frio cortante predominava na paisagem, as bochechas dos rapazes estavam completamente quase roxas. Um deles desceu do carro, pegou o molho de chaves e destrancou a porta da frente.
 Nhéééééé... A porta rangeu e abriu. Os quatro entraram na casa. A névoa era espessa, e a noite já caia. Garoava fortemente, dando quase um início de chuva. A neve já estava alta, e quase encontrava o peso dos corpos, afundava fofamente. O frio cortante feito navalha, ajudava que as gotas de água ficassem ainda mais frias.
 Jared, um dos quatro rapazes anunciou que começariam a arrumar a casa para o seu ritual. Começaram a afastar sofá, mesa, cômoda... O caralho A4... Tudo. Fizeram ali um círculo, com um pentagrama virado para baixo com sangue de cordeiro, desenhando os sigilos do demônio que iam invocar. Lúcio pensava que tudo aquilo não passava de bobagem.
 Colocaram velas pretas com dedos de criança dentro delas, vermelhas e brancas em volta daquele círculo. A casa ganhara um clima e decoração de pura bizarrice. E pior, em um dia de páscoa.
 Quando deu meia-noite, eles deram início ao ritual.
_Traga a virgem, Edgar. – Disse Jared.
_Claro. – Respondeu ele, saindo em disparada.
 Abriu a porta e sentiu aquele vento gelado banhar seu corpo todo ornamentado para o ritual, estremeceu. Edgar não sabia se era só pelo frio ou pelo que eles tinham feito e iriam terminar de fazer.
 Ele foi até o carro, pegou as chaves e abriu o porta-malas. Uma bela moça loira dos olhos azuis, toda amarrada se debatia para sair.  Ela se debatia, mas era inútil fazer aquilo, porque no fundo ela sabia que aquilo não ia acabar bem.
 Eles arrancaram sua roupa e a deixaram amarrada no meio do pentagrama invertido. E então, Jared começou a invocar os espíritos malignos com encantamentos em outras línguas, e os outros garotos continuavam. Cada um sacou um punhal de seu manto e então, começaram a cortar o corpo da jovem, oferecendo ele ao demônio. Assim, quando ela parou de gritar e seu sangue começava a ficar bem rente ao desenho do pentagrama, as velas se apagaram com um vento quase congelante.
 Eles ficaram quietos, se perguntando o que viria a seguir. De repente o corpo da moça se curvou para trás e arrebentou as amarras. Ela levantou-se reta, nem se mexeu.
_Vocês me chamaram, aqui estou. – Disse a moça agora com os olhos brancos e uma voz que não era sua. – O que desejam?
 Ela começou a torcer o pescoço, e os estalos eram bizarros. Ela começou a flutuar e os cabelos pareciam estar em um vento bastante peculiar.
_Queremos favores e em troca, damos nossa serviremos a você. – Disse Jared.
_Tremes diante de mim. HAHAHA! Jovens medrosos! – Disse o demônio. – Que assim seja. Eu sei que querem ser ricos. Pois bem!  Em breve, daqui dez anos, dez meses, dez semanas e dez dias, virei cobrar-lhes a dívida. Até lá, meu jovens seguidores e Drew, eu sei que você quer a moça. Cobrarei esse acréscimo de você, depois. Garoto ingênuo!
 De repente o corpo da moça caiu no chão, causando um estrondo. Drew era o mais novo e mais ingênuo deles. Ele não concordava com essa palhaçada toda, mas fazia tudo que o irmão lhe pedia. Ele ficou desesperado quando soube que iam matar a moça, porém concordou. Eles se entreolharam e suspiraram. Drew correu até a moça e viu suas cicatrizes sumirem. Ela acordou, sem se lembrar de nada.
10 anos, dez meses, dez semanas e dez dias depois...
 Depoimento de um policial: Foi estranho, porque os rapazes todos morreram de modo estranho. Arrancaram o coração do peito deles, e havia várias marcas estranhas de garras e mordidas... E em minha opinião, era quase impossível penetrar na segurança daquelas casas. Foi o caso mais estranho no qual eu já trabalhei.

O que se pode acontecer em um mês? (Dedicado a Maria Helena Martins)

1º dia:
 Mais um dia entediante. Hoje, fiquei sabendo que eu e minha família vamos voltar para Tokyo. Não sei se era bom... Para mim não fazia mais diferença. Não me relacionava com mais ninguém.
 Eu estava a um ano morando em Phoenix, nos EUA. Sinceramente? Não me identificava com ninguém aqui. Realmente... Não sei o que era pior. Aqui ou lá.
_Aimi! – Ouvi alguém me chamar.
 Virei-me instintivamente, com um tanto de indiferença. Não gostava nem de olhar nos olhos das pessoas, mas reconheci aquela voz. Wade-san.
_Wade-san... – Fui receptiva o seu chamado. – Pois não?
_Aimi... Não está mais no Japão. É só Wade. – Disse ele. Odiava quando falavam isso. – Você ainda está com a tarefa de física, ok?
_Tá bem. – Virei-me de costas e saí andando.
 O vento bateu, levando meus cabelos para frente. Junto consigo, ele trouxe o cheiro de Wade até mim. Parei, e fiquei quietinha... Não sei se ele estava atrás de mim ainda, então retomei o caminhar, com passos mais acelerados.
 Por mais que eu gostasse de ficar sozinha e isso... Eu era apaixonada por Wade. Podia ser uma coisa ridícula, mas... Ridículo mesmo era eu estar apaixonada por aquele grosso que menosprezava minha cultura oriental. Hunft!
 Não gostava de ter ninguém por perto, pois a presença das pessoas me incomodava. Não queria ninguém me controlando e me dizendo como agir. Eu não era mais uma criança de colo e eu era bem mais adulta do que estes idiotas com quem eu era obrigada a conviver. As aulas já haviam se encerrado e eu procurava o rumo de casa. Meus pais já haviam acertado minha transferência. Só mais um mês para eu ir embora...
                                                                          ***
 Enquanto eu encarava as ruas de Phoenix, resolvi dar uma passada nas livrarias, para ver se achava algo que me interessasse. Suspirei e encarei as portas da livraria e passei despercebida por aqueles magníficos estranhos. Isso era bom! Isso era muito bom!
 Encarei as prateleiras, deslizando meu dedo indicador sobre os livros para ver se um título me agradava. Primeiro, fui pelas sessões.
_Romance, não... Infanto-juvenil, não... Infantil, não... Suspense, não...       Eróticos, não... Hm... Terror... Terror... Achei! – Eu tinha uma infeliz mania de ir sussurrando o que eu queria.
 Encontrei um livro que me parecia interessante, e li o prólogo. Interessei-me e resolvi comprar. Custaram-me cinquenta e cinco euros. O vendedor ficou me fitando, tentando ver se eu olhava nos olhos dele. Isso me incomodava, e muito.
 Quando estava saindo das livrarias, deparei-me com uma cena horrível. Quando olhei para a rua, vi uma moto girando no ar, porque acabara de bater em um carro. Parecia que tudo acontecia em câmera lenta. Vi a moto batendo, pendendo para o lado e depois girando no ar. O farol da frente da moto se espatifou por primeiro e depois a lataria foi ficando amassada. O rapaz que estava em cima dela, parecia se soltar suavemente dela. Assim que coligiram, tudo ficou amassado. O rapaz da moto parou de girar e acabou indo de cabeça no chão. Se não estivesse de capacete, iria lhe reder uma bela fratura craniana.  O vidro do capacete se partiu, e o corpo do rapaz estava estendido na rua. A moto se espatifou em barulhos de metal se destruindo. O motor estava ligado, até a hora em que ela atingiu o chão. A pessoa que estava no carro saiu em disparada, fugindo da responsabilidade. O carro era branco, e ficou com a frente toda despedaçada. Ele engatou e saiu velozmente, cantando pneu.
 Em uma reação de quase choque, fiquei paralisada. Mas logo retomei a postura e sai correndo para socorrer o rapaz da moto. Atravessei a rua rapidamente, e ela estava quase deserta.
 Cheguei perto do corpo dele, e pude ouvir seu gemido. Eu delicadamente coloquei sua cabeça deitada nas minhas coxas, e tirei o capacete da cabeça bem devagarzinho. Surpresa!
_A-a-aimi... É vo-você? – Balbuciou ele com dificuldade.
 Não respondi e comecei a berrar por ajuda. Eu nem gritava. Eu berrava. As pessoas começaram a chegar, e em alguns minutos, a ambulância, com aquele barulho ensurdecedor. Odiava esse tipo de barulho, mas agora, ele era necessário. Aquela aglomeração de pessoas já tinha se formado.
 Colocaram-no naquelas macas e quando o levantaram para colocar dentro da ambulância, ele segurou minha mão com toda força que a situação lhe permitia.
_Por... Favor... Na-na-não me de-deixe... – Ele balbuciava com muita dificuldade.
 Sem pestanejar, eu subi na ambulância e sentei no canto, sem saber se estava em choque, assustada ou coisa assim. Wade sempre me ridicularizava, humilhava e tudo mais. Eu não sabia por que eu o amava e muito menos porque eu havia subido naquela ambulância com ele.
 Colocaram-no para dentro e ele pediu minha mão. Segurei a dele e fomos até o hospital.
                                                                       ***
_Moça... Moça... – Chamou uma enfermeira, me despertando de um quase cochilo. – Você não vai embora?
_Não. – Balancei a cabeça. – Quero saber como é que ele está.
_Está bem. Não foi nada muito grave. Apenas o susto e uma perna quebrada com alguns pontos na cabeça.
 Fitei-a.
_Relaxe, poderia ter sido pior. Logo o efeito do sedativo vai passar, e se quiser vê-lo, poderá ir.
_Obrigada, Senhorita... – Não conseguia ler o crachá.
_Kyle... – Ela sorriu. – Vocês são muito amigos, não é? – Ela colocou a mão nas minhas costas, e se abaixou do meu lado.
_Na verdade, não... – Respondi. – Ele só fica me ridicularizando e humilhando. Despreza minha cultura e meus ideais, mesmo assim, não ligo.
_Você está apaixonada, não é, pequena? – Disse ela.
 Fiz apenas uma carinha, e eu queria começar a chorar. Ela me abraçou e pela primeira vez desde os seis anos de idade, eu chorei na frente de alguém.
                                                                      ***
 Eu estava sentada em uma poltrona que ficava bem no canto do quarto onde Wade estava. Ele estava deitado, apagado, tomando soro na veia. Parecia indefeso da maneira como eu nunca havia visto. Parecia um garoto doce...
 Ele começou a reagir, despertando do sono. Eu corri até ele e fiquei olhando como ele reagia, até começar a me esgoelar para chamar a enfermeira.  Ele pegou minha mão e semicerrou os olhos.
_Aimi, é você? – Disse ele.
_Sim, sou eu. – Respondi em voz baixa.
_Quer dizer que aquilo tudo não foi sonho? – Ele perguntou confuso.
_Não, não foi sonho. – Baixei a cabeça ainda mais do que de costume.
 A enfermeira chegou e fiquei lá por mais algum tempo, até que ele já estivesse mais coradinho. Algum tempo depois, a família dele chegou e me olhou com certo desprezo. Eu fui me retirando de fininho da sala.
                                                                   ***
 Abri a porta de casa e minha mãe chegou perdendo as pernas até mim, aos berros, e me abraçou, quase tirando minha coluna do lugar.
_Aimi, onde estava menina?! – Disse ela, tremendo. – Você sumiu a noite toda!
_Eu sei, eu sei. – Respondi. – Um amigo meu sofreu um acidente e eu estava no hospital até agora.
_Que amigo? – Disse ela, espantada.
_Wade.
_Filho da senhora Jackens? – Perguntou.
_Esse mesmo. – Respondi.
 Silêncio.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

The angel and the design...

Readers, forgive me because my English is bad, but ... I tried. Who does not know English, just send me an email that I send the translation. Kisses. / Leitores, perdoem-me pois meu inglês é péssimo, mas... Eu tentei. Quem não sabe inglês, é só me enviar um e-mail que eu envio a tradução. Beijos.
                                                                                 ***

It was a sunny afternoon and I was on the porch, sitting, drawing pictures. It was another summer and another season at my favorite aunt. The balcony was large, with afacade painted yellow with a staircase of wood and varnished door. It was a pretty big house and very friendly. He had no gate at all, then everything was safe.
  Again alone with paper and pencil, looking at the beach. The sea was a graceful, majestic waves forming those who unfortunately died in the sand. Sometimes took the castles ... I thought that was so unfair! The children went there, very carefully, took the buckets, filled with sand, sat there, did the castles, suddenly came to water and... Goodbye castle!
It seems that at age 12, I thought I had a reason and it seems that when the wave destroyed the castles, it was like they destroyed my reason. Let's says she was the castle that you cast with all the affection of the word, decorated with seashells, even tried to put the fishe inside. Suddenly awave comes uddenly awave comes, drop everything and sometimes leads to the sand.
Only children are so beautiful, they just smile and start all over again. This is amazing! I was once so ...
Damn! The wrong risk. I was trying to draw my older sister. She was a dancer, and was simply gorgeous dancer. She was tall, had red hair, white skin and bright white. Eyes as blue as the water. She danced beautifully! She dedicated herself to and fro, coming and going of the dance academies. Sometimes appeared in other cities. We got along well, a shame that we hardly saw. Suddenly tall, strong and dark sat beside me. Scared me, but I did not feel uncomfortable. What was different because he was a stranger and I enjoyed the company of people. Did not like the presence of my own mother.
He stared at the drawing, then said:
_Beautiful drawing, boy. - Said he, smiling.
_Thank you. - I answered. - It's my sister, but ... Not very similar.
_Of course you are! - He said.
_The you seen my sister?! - Exclaimed confused
.
He fell silent and was just looking as I drew. The sun pointed up there with all his strength, and people were enjoying the beach in droves. In the distance, I saw two children playing in the water of sea.
_What your name, boy? - he asked.
_Chris. - I answered. - And you, what's your name?
_Ahn ... Well .. Call me Sih. - He said.

Thus we started talking. Every stroke I made, the more he spoke. Yes, he was a pretty weird, but seemed like a good person. I enjoyed myself a lot. It was strange to be that way, I liked no presence. But it was different.
 He listened to me for a long time while I complained of my classmates from school, who bullied me an a lot back then. He said nothing, only listened to me, listened and listened. I was grateful. The sun was setting and I was putting the finishing touches on my design.
_The who wants to be when you grow up? - He asked.
_Designer.
_I think to be an excellent designer. - He smiled.
  I returned the smile.
  I just. Once finished, he looked up and said:
_Make little to go Chris. - Expected. I said goodbye. - By the way, my name is Sitael. We'll see us again, who knows ... Goodbye!
 He stepped down from the balcony and went ... He had the name of angel, at that time sounded strange.
  Today, 27 years, I’m a designer profissional. Also today, I realize that it was not just a good man.

domingo, 17 de abril de 2011

Inferno - Part 2 (Dedicado a Rodrigo Sargi)

Quinze anos depois...
 Amy acabara de se mudar para uma casa em Seattle. Era uma casa bem bonita, o casal que ali morava demorou a ceder a casa, pois diziam que ela era importante. Era uma cartunista e um advogado. Ainda faltavam fazer algumas reformas na casa, mais isso não era problema. Amy segurava sua cadelinha Lunnie no colo, enquanto esperava seus pais e seus irmãos. Ela era a mais nova de três irmãos. Melissa tinha 18 anos e Alex tinha 17. Ela tinha apenas 15. Seus pais eram estranhos, na cabeça dela. Eram harmoniosos. E para Amy, essa harmonia deles escondia muitas coisas erradas que ela sequer queria imaginar.
 Os pais a chamaram para entrar na casa, e ela correu até eles, chacoalhando um pouco Lunnie. Ela era uma vira-latas muito fofinha. Suas cores eram preto e branco. Ela era a única com quem Amy gostava realmente de ficar. Normalmente, ela dormia ao lado de Amy.
 A família de Amy era meio relapsa em relação a ela, a atenção normalmente ia para os mais velhos, pois estavam quase terminando o colegial. Ela não ligava muito para isso... Ela preferia passar longas horas em seu quarto, sozinha, lendo algo, ouvindo música, ou até passar horas olhando para o teto.
 Ela finalmente pisou na casa nova, mas a sensação não foi boa... Um calafrio subiu pelo seu corpo, deixando-a quase que em pânico. Quis sair dali, mas... Impossível! Era sua nova casa. Querendo ou não. Lunnie ficou inquieta. Parece que ambas haviam percebido isso.
 Subiram as escadas e foram escolhendo os quartos. Amy não pode escolher nada, pois já tinham colocado suas coisas lá. “Que droga! – Pensou ela. – Nunca posso escolher nada! GRRR!”
 Ela realmente detestava que escolhessem por ela, mas ela só pensava. Se falasse, era confusão na certa. Enfim, não mais contestou. Jogou a mochila na cama e deitou-se nela.
_Amy, Amy, Amy... – Ela ouviu sussurros de uma garotinha.
 Assustou-se e se levantou. Lunnie correu até ela, e Amy a pegou no colo... O que era aquilo afinal?! Uma mistura de medo, terror e susto tomaram conta da jovem. Era estranho demais e Amy não acreditava em fantasmas, espíritos, demônios e qualquer coisa assim. Não acreditava nem em Deus. Para ela, aquilo era uma completa utopia.
 Não sabia explicar aquilo, porém mesmo assim, continuou em seu quarto, arrumando seus armários...
                                                                           ***
 00h00min
_Meggie... Meggie... – Ela ouvia alguém sussurrar novamente. Era uma voz bizarra, demoníaca. E pior... Vinda do além.
 Além?! Ela achava que era seu irmão tentando lhe pregar uma peça, pois na outra casa onde viviam, ele a assustava colocando barulhos de tiros, no meio da madrugada. Ela achava aquilo tão idiota. Mas essa ideia... Tinha sido boa. Ele havia se superado. Mas, isso não mudava o fato que ele conseguira deixá-la com medo.
  O clima em seu quarto pesava. Ela se sentia sufocada. A cada segundo que passava mais sufocada ela ficava. Atreveu-se a levantar, e estranhou que Lunnie não estivesse ali. O piso estava frio e as paredes pareciam ceder em cima de Amy. Foi até o armário. Vai ver as caixinhas de som do sussurro estivessem ali.
 Assim que o abriu, viu uma menininha bem pequenininha escondida ali dentro.
_Ajuda, Amy. – Disse ela, olhando para Amy. – Ajuda Amy! Por favor.
O olhar da garotinha era suplicante. Ela era fofa, tinha cabelos castanhos encaracolados, a pele bem branquinha... Pequenina. Porém, estava horripilante, pois seu corpo estava banhado de sangue, e ela podia ver um terrível corte em seu pescoço e abdome. Viu que os pulsos também estavam cortados, quando ela estendeu a mão para Amy. Essa por sua vez, se afastou. Assustada e com medo.
 Ela largou as portas e correu em direção à porta. Destrancou-a e foi até o corredor. Um cheiro horripilante de enxofre estragava o cheiro daquele ambiente. Ela correu naqueles corredores longos, e estranhou não ter escutados os latidos de Lunnie. Ela estava em pânico por ter ouvido aquele sussurro e depois visto aquela menina que aparentemente estava morta. Seu corpo tremia, seus olhos lacrimejavam, o coração estava disparado e ela sentia como se alguém apertasse seu pescoço, asfixiando-a.
 Ela escutou mais barulhos, vindos da sala. Quando chegou ao início da escada, viu os pedaços de Lunnie espalhados pelos degraus. Assim que se virou para parede, viu escrito com sangue:                           
            VÁ EMBORA!
  Ela gritou! Realmente, aquilo definitivamente não era uma das brincadeiras de Alex.
Continua...